Nas sombras da noite fria, os sonhos tecem uma tapeçaria de outra realidade desconhecida, onde os véus da verdade se dissipam diante dos olhos inquietos. A chuva, mensageira silenciosa dos céus, carrega consigo presságios ocultos, cifrados nas gotas que dançam ao sabor do vento. Para mim, filho do Sol, a chuva é um enigma sussurrado pela terra sedenta. É o momento em que somos convocados a nos recolher, a mergulhar nas profundezas de nossa própria essência. Pois a terra, em sua ânsia por renovação, clama pela água que nutre suas raízes, assim como o fogo anseia pela serenidade das águas que o acalmam em sua voracidade. E no intricado ciclo da existência, o ar, sopro vital que permeia toda criação, aguarda pacientemente a transformação das águas em chuva, testemunhando a metamorfose que precede a fertilidade do renascimento. Que as mensagens veladas sejam transmitidas com a responsabilidade de quem compreende o peso dos mistérios do universo. Pois somos todos responsáveis por decifrar os enigmas que nos cercam, mergulhando nas profundezas do desconhecido em busca da verdade que aguarda ser revelada.
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