MORTE
ÓDIO OU RAIVA
A raiva e o ódio, como sombras escuras que nos seguem ao longo da jornada da vida, são aspectos intrínsecos da condição humana. Mas de onde vêm esses sentimentos? Como aprendemos sobre eles e qual é o propósito de sua existência em nossa experiência? A raiva e o ódio, assim como outros sentimentos intensos, muitas vezes têm suas raízes em experiências passadas, traumas não resolvidos e expectativas não atendidas. Eles são uma resposta natural a situações de ameaça, injustiça ou frustração, um instinto de defesa que nos protege de danos físicos ou emocionais. No entanto, esses sentimentos também podem ser aprendidos e internalizados através da socialização e da observação do comportamento dos outros ao nosso redor. Desde a infância, somos expostos a modelos de expressão de raiva e ódio, seja na família, na escola ou na sociedade em geral. Esses modelos moldam nossas próprias respostas emocionais e influenciam a forma como lidamos com conflitos e desafios ao longo da vida. Mas qual é o propósito desses sentimentos em nossa experiência? Em um nível básico, a raiva e o ódio servem como um mecanismo de autopreservação, sinalizando perigo e motivando-nos a agir em nossa própria defesa. Eles nos fornecem energia e impulso para enfrentar adversidades e superar obstáculos, mesmo que às vezes de forma destrutiva. No entanto, quando esses sentimentos se tornam excessivos ou descontrolados, podem causar danos tanto a nós mesmos quanto aos outros ao nosso redor. A raiva não expressa e o ódio alimentado podem corroer nossa saúde mental e emocional, levando a ciclos intermináveis de ressentimento e amargura. Eles podem nos alienar dos outros e nos aprisionar em um estado de isolamento e desespero. Portanto, é crucial aprender a reconhecer, compreender e controlar esses sentimentos, canalizando-os de maneira construtiva e saudável. Isso envolve desenvolver habilidades de autorregulação emocional, como a prática da atenção plena e da respiração consciente, além de aprender técnicas de comunicação não violenta e resolução de conflitos. Ao reconhecer a presença da raiva e do ódio em nossas vidas e buscar compreender suas origens e funções, podemos aprender a lidar com eles de maneira mais eficaz e compassiva. Somente então podemos verdadeiramente transcender esses sentimentos e encontrar paz interior, mesmo nas situações mais desafiadoras.
ERRO
AUSÊNCIA
AMAR
CALMA E PACIÊNCIA
AMOR E PAIXÃO
SOMBRAS
ACEITAÇÃO
MULHER
OMITIR
Em meio às encruzilhadas da existência, nos deparamos com a perene questão de como compartilhar nossas verdades internas com o mundo externo. Esse dilema intrínseco nos leva a ponderar se devemos revelar cada faceta de nossa essência ou se é legítimo preservar certos aspectos de nossa individualidade. A escolha entre esconder e omitir é um intricado jogo de equilíbrio entre autenticidade e autopreservação. Esconder implica em ativamente suprimir partes de nós mesmos, enquanto omitir pode ser mais sutil, uma questão de discernimento sobre o que é relevante compartilhar em determinado momento. Mas onde reside a linha tênue entre a proteção de nossa vulnerabilidade e a criação de um labirinto de silêncio e isolamento? Essa é a essência da questão. A confiança, nesse contexto, é uma pedra angular, uma âncora que nos conecta aos outros e nos permite compartilhar nossas verdadeiras essências sem medo de julgamento ou rejeição. No entanto, confiar não é uma decisão trivial. É um ato de coragem que demanda uma profunda compreensão de quem somos e em quem podemos confiar. Encontramos refúgio naqueles em quem reconhecemos uma ressonância de alma, aqueles que nos oferecem um espaço seguro para sermos totalmente nós mesmos. No entanto, o desafio é não nos perdermos em nossos próprios labirintos internos, onde podemos nos esconder até mesmo de nós mesmos. Às vezes, nos sabotamos ao ponto de enterrar nossas verdades mais profundas sob camadas de autoilusão, apenas para descobrir que essas sombras internas continuam a nos assombrar. Assim, a jornada para a verdadeira autenticidade é uma busca contínua, uma dança delicada entre revelação e preservação, entre compartilhar e proteger. Pois, no final das contas, é a luz de nossa autenticidade que dissipa os labirintos escuros que criamos, revelando o caminho para a conexão genuína e a verdadeira liberdade interior.
INSTANTES
No vasto cosmos do tempo e do espaço, somos meros espectadores de uma dança cósmica que transcende nossa compreensão. Navegamos pelas correntes do passado, presentes e futuros entrelaçados, testemunhando a eterna sinfonia da existência. No passado, encontramos os fragmentos de nossas experiências passadas, os momentos que moldaram quem somos e nos lançaram na jornada do ser. Cada memória é como uma estrela distante, brilhando no céu da consciência, iluminando os caminhos que percorremos e as lições que aprendemos ao longo do caminho. No presente, estamos imersos na tessitura do momento, onde o passado se encontra com o futuro em um abraço intemporal. Aqui, no agora eterno, somos convidados a mergulhar na essência do ser, a abraçar a plenitude do momento presente com gratidão e aceitação. É aqui que encontramos o poder da escolha, a liberdade de moldar nossos destinos com cada pensamento, palavra e ação. E no futuro, vislumbramos os potenciais que aguardam nas asas do tempo, os sonhos e aspirações que nos impulsionam para frente em direção ao desconhecido. Cada trânsito astrológico é como uma estrela-guia, oferecendo vislumbres do que está por vir e orientando nossos passos ao longo do caminho. Mas, no fim das contas, o momento certo é sempre agora. É aqui, neste instante fugaz, que encontramos o poder de transformar nossas vidas, de transcender as limitações do passado e de dar forma ao futuro que desejamos criar. Pois, no coração do cosmos, o tempo é uma ilusão, e cada momento é uma oportunidade de renascimento, de recriação, de nos conectarmos com a eternidade que pulsa dentro de nós.
NOITE INESPERADA
O SILÊNCIO
ANO NOVO BRASILEIRO
Com a chegada do início do mês, a preocupação se dissolve como névoa ao amanhecer, mas nem tudo floresce em primavera. Para mim, e talvez para a maioria dos brasileiros, este é o primeiro dia do ano de 2024. Uma virada discreta, marcada por três meses consecutivos de festividades já passadas. No entanto, este é o momento em que os pensamentos e planos florescem, prontos para desabrochar. Hoje é o ponto de partida para todos os sonhos e projetos traçados. Que o ano de 2024 traga consigo uma trilha de paz, saúde e sucesso para todos. No entanto, mesmo em meio às aspirações mais radiantes, o inverno mantém sua presença firme e inabalável. O inverno, estação que evoca introspecção e recolhimento, não é o refúgio ideal para almas como a nossa. Nele, somos confrontados com fragilidades físicas e mentais, com o peso das doenças que nos assaltam e a exaustão que nos consome. Não é aversão ao frio que nos move, mas sim o desconforto de dias enfermos que desperta a agitação em nossas mentes. No entanto, em meio à inclemência do inverno, buscamos a luz que nos guiará através das sombras. Encontramos força na vulnerabilidade, e perseveramos, sabendo que mesmo nas estações mais sombrias, há a promessa de renascimento e crescimento. Assim, seguimos adiante, em busca da serenidade que nos aguarda além do frio e da tempestade.
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